Última atualização em 10/02/2021 por admin
O NEI e as ELEIÇÕES na SISTEL
Diante das eleições para os Conselhos da SISTEL, muitos companheiros de alguns Estados têm nos procurado para saber qual a posição do NEI quanto às Chapas das diversas Regiões e quanto aos candidatos.
As nossas posições baseiam-se nas perspectivas de que os candidatos venham a defender realmente os legítimos direitos e interesses dos participantes e assistidos da SISTEL. É claro que tal avaliação sempre terá componente subjetiva dos integrantes do NEI, por mais que nos esforcemos por uma análise técnica.
Um fato importante a considerar é que a posição dos empregados em relação ao empregador é diferente da posição em relação aos benefícios pós-emprego (plano previdenciário e de assistência à saúde).
Os sindicatos, quando representam de fato os empregados, lutam por melhorias salariais e benefícios (remuneração indireta), ou seja, por novas vantagens. As empresas consideram a produtividade dos empregados, ao que corresponde uma remuneração global do empregado, que será paga parte em salário (dinheiro), e parte em remuneração indireta (plano de saúde, auxílio refeição, plano previdenciário e assistência à saúde pós-emprego etc.). Sendo a remuneração global fixada pela produtividade, um aumento salarial, por exemplo, se mantida a mesma produtividade, acarreta uma redução de alguma remuneração indireta, num esquema que em Economia do Trabalho é designado por diferencial de remuneração. Um exemplo disso tivemos em março de 1991, quando o PAMA foi incluído no PBS pelas patrocinadoras, ou seja, a assistência médica passou a integrar o Plano de Benefícios da SISTEL, como mais um benefício pós-emprego. Ao incluir o PAMA, a renda global (INSS mais Benefício SISTEL) de aposentadoria que antes prometida era de 100% do SRB (salário real de benefício) foi reduzida para 90% do SRB, significando uma redução média de 30% no Benefício SISTEL.
A posição de sindicalistas é pela conquista de novos direitos durante a vida ativa dos empregados.
No caso de benefícios pós-emprego, quando não se pode falar em produtividade dos assistidos, tratam-se de prestações prometidas e já conquistadas, sendo a posição dos empregados ou ex-empregados a defesa de direitos expectados ou de direitos adquiridos, já pré-fixados.
A confusão entre as posições das duas fases de nossa vida leva a colocações equivocadas de representantes de assistidos em Conselhos de entidades previdenciárias, ou de algumas associações de participantes e assistidos, como vem sendo o caso da FENAPAS.
A nossa posição é de defender o que é de defender, assegurando aos assistidos os benefícios e serviços da SISTEL conforme foram constituídos e prometidos.
Assim sendo, analisamos as CHAPAS e os respectivos candidatos, para chegarmos às nossas recomendações.
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Conselheiros atuais candidatos à reeleição.
Temos os conselheiros, que pela sua ativa atuação, defenderam e defendem os interesses dos assistidos, com bases conceituais firmes (como foi o caso do salvamento do PMA e PCE); merecem ser reeleitos, inclusive pelo acúmulo de boa experiência.
Os Conselheiros ou ex-Conselheiros, que passaram pela SISTEL apenas com posições equivocadas, ou como as sombras das nuvens passam sobre a agua do mar, sem sulcá-la e sem deixar rastro; não devem ser eleitos ou reeleitos. Nesse caso, a nossa posição e deixada em branco.
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Novos Candidatos.
Analisamos pela sua experiência profissional e extraprofissional, que têm a possibilidade de adquirir conhecimentos necessários à supervisão de uma entidade praticamente gestora de planos de natureza de seguro, como é o caso do PBS-A e PAMA. O que é bem diferente de planos de contribuição definida, de feição meramente financeira, que, a nosso ver, incompatíveis com uma pessoa jurídica do tipo Fundação.
Portanto, na defesa dos interesses e direitos dos companheiros participantes da SISTEL, recomendamos que votem maciçamente nas Chapas e pessoas abaixo indicadas.
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Conselho Deliberativo.
⫸ Região 1: Chapa 11; Italo José Portinari Greggio, Augusto Pinto de Queiroz e José Carlos Wenceslau.
⫸Região 4: Chapa 10; André Ghenov, Maria Augusta Machado Marinho e Francisco Leite Ribeiro.
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Conselho Fiscal.