Última atualização em 18/05/2018 por admin
Com o envelhecimento da população, os reguladores do mercado de capitais precisam pensar em políticas para aumentar a proteção dos investidores idosos. A recomendação é da Iosco, organização internacional que reúne os órgão existentes em cada país como a CVM no Brasil.
O objetivo é evitar que esse público seja vítima de fraudes, exploração financeira ou que seja levado a aplicar em produtos financeiros inadequados às suas reais demandas.
Os idosos são particularmente vulneráveis devido ao horizonte de tempo reduzido para investir, o que pode levar a alocação de recursos em produtos inadequados, seja considerando as suas necessidades seja o seu perfil de risco. Fatores como isolamento social e redução da capacidade cognitiva podem afetar o julgamento e capacidade de tomada de decisões, o que torna os mais velhos vitimas potenciais de abusos financeiros.
A Itália, o segundo pais do mundo com maior número de idosos após o Japão, conforme relevou ontem o Instituto Nacional de Estatísticas, ao divulgar o seu relatório de 2017, nos últimos 2 anos viu a sua população ser reduzida em 100 mil habitantes, com o país ingressando em uma fase de “declive demográfico”.