Última atualização em 26/12/2017 por admin
Maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, a CPFL Energia corre o risco de sair da bolsa. A controladora State Grid, gigante chinesa que ocupa a primeira posição no ranking do setor elétrico global, com faturamento de US$ 320 bilhões, não quer a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) “chutando o calcanhar e enchendo o saco”, nas palavras de um executivo da empresa brasileira. Os 54,64% do capital da CPFL que estão com a State Grid foram comprados em janeiro de 2017 e pertenciam à Camargo Corrêa e aos fundos de pensão Previ, Fundação Cesp, Sabesprev, Sistel e Petros. A pressão dos chineses pela saída do mercado acionário está causando desconforto na alta cúpula da CPFL. Há o temor (justificado, diga-se) de menor transparência na gestão e governança mais frágil. No terceiro trimestre do ano, a receita da empresa avançou 62,7%, chegando a R$ 7,7 bilhões. O lucro líquido também cresceu: o salto foi de 45%, totalizando R$ 390 milhões.
Esta notícia prova o acerto da SISTEL em se desfazer dos papéis da CPFL a tempo