Segundo relatório da Previc, fundo de pensão investiu praticamente sozinho, mas ficou só com 25% de empresa que quer criar rival para a B3
Fernanda Guimarães, O Estado de S.Paulo
18 Novembro 2017 | 05h00
O Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, fez praticamente sozinho, com mais de R$ 300 milhões, todo o investimento na ATS, empresa que pretende lançar uma nova bolsa de valores no Brasil. A fundação, no entanto, levou uma fatia de apenas 25% do projeto. Os demais investidores, com aporte de R$ 2 milhões, ficaram com o restante da empresa.
A informação consta de relatório da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que no início de outubro determinou uma intervenção no fundo de pensão, após sucessivos déficits. Segundo a Previc, houve “prejuízo aos princípios de rentabilidade, segurança e liquidez, por ter sido realizado o investimento sem proteção aos interesses da entidade contra o notório conflito de interesses entre os demais investidores, que eram também os proprietários da empresa investida”.
O GRANDE PROBLEMA É QUE A PREVIC SEMPRE CHEGA ATRASADA E QUEM SAI PERDENDO É SEMPRE O ASSISTIDO OU PARTICIPANTE