Última atualização em 24/08/2017 por admin
O mercado de escritórios de alto padrão ainda não oferece sinais de recuperação. O IGMI-C(Índice Geral do Mercado Imobiliário – Comercial), agora divulgado pela Fundação Getúlio Vargas e atualizado com informações referentes ao segundo trimestre de 2017 e calculado a partir de uma amostra composta por 489 imóveis, confirma essa falta de reação.
O IGMI-C, índice que as entidades acompanham com interesse de vez que esses são ativos importantes para algumas delas, registrou no segundo trimestre de 2017 taxas de retorno de renda, capital e total de, respectivamente, 1,73%, -0,20% e 1,53%, sobre o trimestre anterior. No caso da primeira delas, foi o quinto trimestre consecutivo de retração, praticamente com a mesma variação negativa observada nos primeiros três meses de 2017. A taxa de retorno da renda novamente desacelerou com relação ao período anterior, apesar da queda nos preços captada pela menor rentabilidade do capital. Já o retorno anualizado continuou a tendência de redução observada desde o último trimestre de 2013.
No segundo trimestre de 2017, as taxas anualizadas de retorno da renda, capital e total foram de, respectivamente, 7,95%, -0,72% e 7,19%.
A taxa anualizada de retorno do capital apresentou a terceira variação negativa consecutiva.
No geral, os resultados da rentabilidade do setor imobiliário comercial durante o segundo trimestre de 2017 refletem a frustração com uma retomada mais vigorosa do nível de atividade econômica durante o período. Tal reação, pontuam os técnicos da FGV, agora passa a ser esperada ao longo do segundo semestre do ano.
É por este motivo que o Conselho Deliberativo da SISTEL
tem, acertadamente e na medida do possível, trocado nossas
aplicações imobiliárias por papéis a prozo fixo, isto explica
em parte os contínuos superávits na carteira do PBS-A.
ASTEL-São Paulo