Última atualização em 02/08/2017 por admin
Servidor de carreira do Banco Central (BC), Fábio Coelho quer promover uma verdadeira transformação na Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Desde março no cargo de diretor-superintendente, ele avalia que, além da autarquia, os demais integrantes do sistema de previdência complementar, como patrocinadores, auditores externos e dirigentes das fundações, também precisam aperfeiçoar o trabalho.
Além de definir a supervisão permanente para os 17 maiores fundos de pensão que detêm 65% dos R$ 815 bilhões dos ativos do setor, um escopo mínimo para o trabalho de auditores externos será determinado pela Previc.
A equipe de Coelho também trabalha para aperfeiçoar o processo administrativo punitivo. Atualmente, a maiores penalidade impostas para dirigentes de fundos de pensão é uma multa de R$ 40 mil, que pode ser acumulada com inabilitação por até 10 anos.
Segundo ele, geralmente são aplicados não mais que dois anos de inabilitação. “As punições interpretadas como severas são brandas e merecem uma atualização”, afirma.
Concordamos e acrescentamos que as comissões de ética das
entidades devem punir quem transgride os códigos de ética
das mesmas. Existem casos que isto é recorrente e devemos
tomar medidas punitivas mais fortes que sirvam de
exemplo.
ASTEL – São Paulo