Última atualização em 22/03/2016 por admin
Os bilhões perdidos com o naufrágio da Sete Brasil, apresentada em outros tempos como a maior empresa do mundo no setor de sondas de águas profundas, apenas começam a aparecer nos balanços de seus acionistas. Mas já se pode ter uma ideia parcial dos estragos, com base nas informações adiantadas por três sócios. São estimadas em cerca de R$ 2,6 bilhões as perdas do banco BTG Pactual e dos fundos de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (Funcef e Previ).
O maior prejuízo, de R$ 1,3 bilhão, deve aparecer no balanço do fundo do pessoal da Caixa, segundo noticiou o Estado na quarta-feira. Além desses três, outros investidores, diretos e indiretos, também deverão reconhecer brevemente os valores perdidos. Além disso, estaleiros e outros fornecedores já foram afetados e dezenas de milhares de empregos foram extintos por causa da redução das encomendas de sondas. Depois de vários impasses, o futuro da Sete Brasil deve ser novamente discutido pelos acionistas numa reunião no dia 28. Não houve acordo, até agora, sobre uma possível busca de recuperação judicial e há quem duvide, agora, de uma solução desse tipo. Com ou sem falência, investidores e fornecedores terão de se conformar com perdas importantes.