Última atualização em 12/04/2015 por admin
A “VITÓRIA” DA FENAPAS
Uma análise mais aprofundada sobre o resultado das eleições para os conselhos da Sistel nos aponta as consequências que irão pautar as relações entre as diversas associações de assistidos.
De um lado fica evidente que a vitória da ASTEL-São Paulo quebra o mito da invencibilidade e a hegemonia de doze anos da Fenapas nas eleições. Os assistidos viram que podem derrotar as panelas locais e isto ficou mais evidente quando se vê que TODOS os suplentes eleitos, com exceção de São Paulo, são da oposição, apesar das manobras para que fossem da chapa branca, como é o caso da região que engloba norte, nordeste e DF, onde, em um esforço para manter o poder, lançaram dois candidatos que teoricamente seriam titular e seu suplente saídos das fileiras da Fenapas, só que como se diz na gíria futebolística, esqueceram de combinar com os russos…
Em São Paulo ficou claro que houve duas eleições: Uma de cunho municipal, onde concorreu o candidato da Fenapas, que não conseguiu ultrapassar as fronteiras do CPqD de onde teve apoio maciço, inclusive dos dirigentes do mesmo, mas continuou a ser um desconhecido no resto do estado e principalmente na capital, outra de cunho estadual onde concorreram outros candidatos, além dos candidatos da ASTEL, que apesar de não terem apoio de associações e ou sindicatos foram bem votados por serem conhecidos pelos assistidos de São Paulo.
As lições que se depreende do pleito em questão são:
a-) De agora em diante a Fenapas terá oposição que começa a se articular regional e nacionalmente;
b-) Que é possível vencer com apoio de associações estaduais.
C-) A vitória da ASTEL-São Paulo foi MAIÚSCULA, POIS 46% DE VOTOS VÁLIDOS, EM TODO O ESTADO, ENTRE QUATRO CANDIDATOS É PARA NÃO DEIXAR DÚVIDAS.
A ASTEL-São Paulo apoiou e apoiará candidatos fora de São Paulo, desde que abracem nossa proposta para a solução do problema do PAMA e não será uma federação a qual ela não pertence, que irá impedi-la, pois isto é um direito constitucional, por outro lado eles se julgam no direito de apoiar candidatos em São Paulo; ou seja, façam o que eu falo mas não façam o que eu faço. Segundo esta ótica distorcida eles podem tudo: usar endereços fornecidos por um de seus mais fiéis seguidores, nós não. Podem falar e ofender nossas lideranças e dizer que fizeram uma campanha ética; neste caso, a justiça já se pronunciou e não concorda com eles.
Nós da ASTEL-São Paulo durante toda a campanha NUNCA citamos nominalmente qualquer candidato, ao contrário dos candidatos ligados à Fenapas que se cansaram de nominar o Presidente da ASTEL-São Paulo às vezes com palavras ofensivas, isto ficou tão evidente que um dos responsáveis por estes ataques está respondendo a processo.
Em resumo, a Fenapas apesar de alardear nos quatro pontos cardeais a sua vitória, foi na realidade a grande derrotada e de agora em diante irá enfrentar oposição, o que para os assistidos é muito bom, pois poderá escolher entre um caminho ou outro e assim mudar o comportamento das associações com seus assistidos. É o início do fim do pensamento uno e da paz dos cemitérios. Resta lembrar que a grande culpada pela situação atual do PAMA é Fenapas e seus dirigentes, coisa que sempre “esquecem” de dizer.
ASTEL-SÃO PAULO