Última atualização em 09/12/2014 por admin
O BNDES, seu braço de investimentos BNDESPar e o diretor de finanças da Petrobras, Almir Barbassa, concordaram em pagar, no total, R$ 1,25 milhão à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para se livrar de processo em que eram acusados de irregularidades na votação de conselheiros da Petrobras, entre 2011 e 2012.
O processo, aberto pela CVM em 2012, apurou que o banco de fomento e sua subsidiária, assim como fundos de pensão Petros, Previ e Funcef (respectivamente, dos funcionários da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal), votaram indevidamente nas eleições para preenchimento das vagas do conselho de administração da Petrobras destinadas a minoritários. A escolha, pela lei, é direito exclusivo de acionistas minoritários.
A CVM entendeu que o banco e os fundos, como estão sob influência do controlador da Petrobras, a União, não poderiam ter votado.
Barbassa foi acusado de, como presidente da mesa, ter deixado a irregularidade acontecer em uma das assembleias, de 2012.
Os fundos de pensão foram a julgamento na terça-feira (2). Petros foi condenada a pagar multas no valor total de R$ 800 mil. Previ e Funcef receberam advertências.