Última atualização em 01/12/2014 por admin
Durante reunião na manhã desta terça-feira, dia 25, a CPI que investiga irregularidades nas operações financeiras do Igeprev apresentou vários requerimentos convocando diversos personagens a explicar suspeitas de ilegalidades nas aplicações do Instituto de Previdência do Estado.
Os parlamentares querem ouvir o coordenador-geral de auditoria Alex Alberto Rodrigues e o auditor Wanderlei Bergani, ambos servidores do Ministério da Previdência Social (MPS), sobre investigação referente às denúncias no instituto tocantinense.
Também foi apresentado pedido de convocação de Luciana Lauzimar Roepers, 33 anos, suspeita de oferecer propina a prefeitos para que investissem dinheiro de fundos de pensão de servidores municipais em títulos podres. Ela foi presa na Operação Miquéias, da Polícia Federal, mas responde em liberdade por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
A modelo é suspeita pela Polícia Federal de participar de uma quadrilha que fraudava fundos de pensão. Luciane era “pastinha” da quadrilha, ou seja, responsável por se aproximar de prefeitos e gestores de fundos para captar verbas para empresas de fachada oferecendo benefícios.
Na semana anterior já foram convocadas e convidadas a depor a ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, e a delegada da Superintendência da Polícia Federal de Brasília, Andréia Pinho Albuquerque. As datas para o comparecimento das duas ainda não foram definidas.
A CPI também apresentou requerimentos endereçados ao Ministério Público Estadual (MPE), ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), à Procuradoria da República no Estado do Tocantins (PRE-TO) e à Superintendência Estadual da Polícia Federal do Tocantins com o intuito de pedir informações sobre investigações e demais procedimentos referentes às denúncias que envolvem as aplicações do Igeprev.