Última atualização em 03/10/2014 por admin
Com uma imagem fortemente associada ao longo prazo, os fundos de pensão são coerentes na hora de investir. E nada mostra melhor essa coerência do que a prevalência das aplicações em títulos públicos e, mais do que isso, a busca de papéis mais longos.
Ainda mais porque o pior da volatilidade parece ter ficado para trás e os títulos públicos estão de novo remunerando melhor.
Em um mercado que paga melhor, diz o senso comum que ganha mais quem estende esses rendimentos elevados por mais tempo. Como os fundos de pensão estão fazendo. Mostra o Relatório de Atividades 2013 da Previc que o prazo médio de vencimentos dos papéis em poder das entidades só fez crescer nos últimos três anos.
Segundo a Previc, o prazo médio de vencimento dos títulos públicos mais longos em poder dos fundos, isto é, acima de 10 anos para vencer, chegou a 58,7% no ano passado, contra 54,3% em 2012 e 44,9% no ano anterior.
Menos papéis curtos – Mais ou menos na mesma proporção encolheu a participação dos papéis mais curtos, que vencem em até três anos. Sua presença nas carteiras das entidades caiu de 25,6%, em 2011, para 16,1% no ano passado.
Ao mesmo tempo cresceu a fatia dos ativos que, por serem marcados na curva, denotam a disposição de um maior número de gestores de levar seus papéis mais rentáveis até o vencimento sem negociá-los antes, assegurando assim que essa maior rentabilidade seja efetiva. Esse crescimento foi de 39% (2012) para 47% (2013).
Um detalhe, os títulos públicos representavam 41,9% dos investimentos feitos pelos fundos de pensão em dezembro de 2013, quando o patrimônio do sistema girava em torno de R$ 640 bilhões.
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