Última atualização em 26/05/2014 por admin
Sob o ataque até de antigos aliados, o grupo ligado à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), associado à CUT, está mobilizando todas as suas forças para evitar sua primeira derrota nas eleições da Previ desde 2000. Até agora, menos de 40% dos participantes (funcionários e aposentados do Banco do Brasil) votaram, a maior parte, da ativa. Eles temem, porém, os aposentados, que tradicionalmente se envolvem menos no processo, mas estão mais conectados via redes sociais do que em disputas anteriores. A estratégia adotada prioriza a comunicação via internet com esse grupo, que também é o mais insatisfeitos com o corte recente do benefício temporário (Bet), um adicional de 20% sobre os benefícios pagos entre 2010 e 2013, mas que precisou ser cortado.
O ex-diretor Ricardo Sasseron, candidato ao conselho deliberativo pela chapa 4, da situação, diz que a existência de várias chapas tranquiliza o grupo, mas reconhece que a recente mobilização dos “sem partido”, que na Previ aparecem em torno da chapa 1, é um fator de incerteza. “Toda a eleição tem uma chapa como essa, mas eles ganharam capacidade de mobilização com a internet.”
Para tentar neutralizar o movimento na internet, uma carta do ex-presidente da Previ Sergio Rosa circulou em redes sociais. O texto reforça o papel do grupo unido em torno da chapa 4 à frente do fundo e diz ser o único capaz de manter a governança e os resultados conseguidos nos últimos anos. “A Previ, ao longo da última década, soube tirar proveito e também se proteger nas diferentes conjunturas”.