Última atualização em 09/12/2013 por admin
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro pediu na quinta-feira a revisão da sentença que absolveu em fevereiro deste ano seis ex-diretores da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, pela prática de gestão temerária.
Entre os réus absolvidos está Henrique Pizzolato, condenado no caso do “mensalão” e foragido da Justiça. Além dele foram absolvidos em fevereiro deste ano pela 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro o ex-presidente da entidade Jair Bilacchi, e os diretores João Bosco Madeiro, Cláudio Salgueiro Munhoz, Vitor Paulo Camargo e Arlindo Oliveira.
A acusação, que gerou a ação do MPF/RJ, é de que a Previ investiu em 1998 R$ 150 milhões em um fundo de investimento do banco Opportunity, de Daniel Dantas, visando o leilão de privatização da Telebrás, sem a documentação adequada.
“A participação da Previ na privatização do sistema Telebrás foi imprudente e potencialmente ruinosa, sem documento formal que resguardasse os interesses da entidade, com base em suposto acordo verbal entre João Bosco e representantes do fundo CVC/Opportunity, para isentar a Previ do pagamento de taxas de administração e performance”, explicou hoje em nota o procurador regional da República Mário Ferreira Leite.